Devotos de N.S. dos Navegantes

19/08/2015 12:41

TRADIÇÃO E FÉ
Devotos de N.S. dos Navegantes
“Salve virgem mãe piedosa/Salve estrela formosa do mar/Santa mãe dos navegantes/Sobre nós lançai olhar”...
Em sua 67ª edição, centenas de fiéis católicos, paulistas e sul-mato-grossenses, devotos de Nossa Senhora dos Navegantes participaram  das procissões fluvial e terrestre, que ocorre no dia 15 de agosto, entre Porto 15 de Novembro, município de Bataguassu/MS e a vila de Porto Tibiriça, município de Presidente Epitácio/SP. Ao atracar na margem paulista (píer turístico) o cortejo religioso foi recepcionado pelo prefeito Sidnei Caio da Silva Junqueira, o “Picucha” (PSB), que deu boas vindas aos fiéis sul-mato-grossenses, representados no ato pelo prefeito de Bataguassu, Pedro Arlei Caravina (PSDB) e pelo deputado estadual Amarildo Cruz (PT/MS).  Da mesma forma, na cerimônia litúrgica, as autoridades religiosas trocaram cordialidades iniciando-se o trajeto terrestre entre o píer e a igreja de São José, na vila de Porto Tibiriça, local de origem da festa. Após missa campal fiéis sul-mato-grossenses retornaram à barranca do rio, embarcaram de volta encerrando a festa no Porto 15 de Novembro. Os paulistas participaram de quermesse ainda na vila de Porto Tibiriça.

Tradição
Instituída no ano de 1948 por famílias do Porto 15 de Novembro e de Porto Tibiriça (Juca Monteiro e Armênio Macário Ribeiro), a procissão ocorria, no dia 22 do mês de fevereiro, em embarcações cedidas pelo Serviço de Navegação da Bacia do Prata – SNBB – autarquia extinta do Ministério dos Transportes, que tinha sede no então distrito de Porto Tibiriça. A procissão saia da igreja de Porto Tibiriça rumo a barranca do rio, (próximo ao antigo parque “O Figueiral”) e dali partiam embarcados para o cais do porto de Presidente Epitácio.
Desembarcavam no cais epitaciano, seguiam a pé até a igreja Matriz de São Pedro, assistiam missa e retornavam ao ponto de origem.
Como fevereiro, antes do enchimento do lago, era um mês de chuvas e enchentes no rio Paraná, fator negativo para realização da procissão, em 1958, a homenagem a santa foi transferida para o dia 15 de agosto.
Por alguns anos as duas procissões eram realizadas. 
Com a extinção do SNBP, a festa religiosa epitaciana deixou de ser realizada, abrindo espaço para a consolidação do cortejo da travessia do rio Paraná, entre o Porto 15 de novembro, no município de Bataguassu, MS e Presidente Epitácio, SP.

 

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